terça-feira, 5 de novembro de 2013

Voltando à Estrada 6: Tapes–RS

Tapes

Ainda em Arambaré ligamos para o Cabanas Camping União (rua Vereador Armando Petry s/n, (51)  3672.1482/9984.1579/8115.4706  www.campinguniao.com.br) e fomos informados que havia espaço para MH grande.

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Já um pouco frustrados pois estava difícil encontrar um lugar próximo à Porto Alegre (onde pegaremos uns queridos no aeroporto para o 32º Encontro Wenzel) calmo e legal para nossa semana de férias = não ter horário nem compromisso com ninguém, só conosco, chegamos em Tapes (nós e a lestada que só piorava).

Já na entrada do camping (aberto o ano todo) a acolhida foi ótima e assim foi nos demais dias. Todos, Márcio (proprietário) e funcionários foram sempre muito prestativos.

Diária: R$10,00 p/pessoa + R$5,00 p/MH.

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Instalados aproveitamos o dia para dar uma geral na ‘casita’ (lavação de roupas, faxina, etc.).

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Cidade plana (oba) e lá vamos nós de bicicleta todos os dias para o centro da cidade e adjacências. 

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No centro é comum encontrar moradores ‘pilchados’. Um deles é o cantor Paulo Martins, também excelente declamador, de quem compramos um CD.

Fomos rever o Pontal Tapes Hotel onde há 12 anos comemoramos o aniversário do Calixto e realizamos um Encontro Wenzel. O hotel é o mesmo mas o entorno, quanta diferença: casas grandes, bonitas e lindos jardins.

O camping fica há 2,3 km do centro (Av. Assis Brasil) e parte do acesso é de estrada de chão (boa). Ao lado tem outro camping mas é só para sócios militares. Quando estávamos de saída colocaram uma faixa avisando que em breve abrirá um Camping Municipal anexo ao Centro de Eventos (bem próximo ao camping União).

Na vila dos pescadores compramos na peixaria do Rudi, entre outros, filé de peixe-rei (já difícil de encontrar nos nossos mercados). No passado o pai da Graça pescava bastante dele em Itapirubá/SC e, até hoje, é um dos seus peixes preferidos. A limpeza, a variedade e a simpatia dos donos também se destacam.

Também existe uma sede da AABB mas de acordo com Rubens, um dos sócios que gentilmente nos atendeu, ali não aceitam MH. A sede à beira da lagoa é um primor e super bem cuidada!

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Na noite de quinta para sexta-feira o vento se superou parecendo o ‘vassoura de bruxa’ da Patagônia fazendo tremer nosso MH. Quando indagados sobre o vento,  os locais (umas cinco pessoas), afirmavam: no dia de finados pára. Claro que duvidamos pois em nosso litoral a lestada só acaba com chuva, ou não? Querem saber? Sábado, dia de finados, não teve vento!

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Carla e Rafael nossos simpáticos vizinhos e assíduos frequentadores do camping União e que nos ‘regalaram’ com um pacote de ‘viola’ congelado (peixe) que em breve experimentaremos.

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Domingo fomos conhecer um camping onde nos informaram que sempre tem treiler e motorhome. Fica no loteamento Pinvest no bairro Santo Antonio, 1 km distante do Pontal Tapes Hotel. A 4 km do centro da cidade, uns dois de estrada de chão, encontramos o belíssimo Camping Pinheirais (51) 3672.9011/9677.9588 onde fomos recebidos pela simpática proprietária Maria Alice Longarai (alicecamping@hotmail.com).

Diária: R$18,00 p/pessoa (não cobra equipamento).

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À beira da Lagoa, aberto o ano todo, conta com mini mercado, restaurante (reaberto neste final de semana) árvores centenárias, cabanas de mensalistas, pontos de luz e água para MH. Área imensa e bem cuidada ‘pede’ um encontro de MH…

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Tapes é sobretudo um local para os amantes da natureza e da pesca. Alô prefeitura que tal, ao menos, patrolar os acessos aos campings valorizando, assim, este tipo de turismo?

Voltando à Estrada 5: Pelotas à Tapes

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Chegamos no domingo à tarde, vimos que a churrascaria fica em frente à praça literalmente tomada pela população, feiras de artesanato, etc., como deve ser.

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Facilmente conseguimos um lugar com água e luz no posto da Rótula (Ipiranga). Que fica perto do novo shopping da cidade, da churrascaria e de onde, no dia seguinte, fomos à pé até o centro da cidade. Fomos muito bem atendidos pelos funcionários do posto. ‘Gracias’!

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O centro da cidade é encantador com seus casarios da “época de opulência da cidade no século 19”. Aliás por todos os lados encontramos belas lições de história e de preservação da mesma.

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Priorizamos conhecer o centro e nos encantamos com ele. O Mercado Público totalmente restaurado aos poucos está sendo ocupado com as coisas típicas do local. A influência da França é tão grande que até uma ‘réplica diminuta’ da torre Eiffel construíram no mercado…

Depois fomos conhecer os famosos doces de Pelotas (motivo da maior feira de doces do Brasil, que acontece no mês de junho, a FENADOCE) e optamos pela confeitaria Otto indicada pelos locais como a melhor da cidade (além de lindos, os que experimentamos estavam deliciosos, com destaque para os delicados pastéis de Santa Clara). No mercado público tem uma loja da cooperativa das doceiras  mas estavam sem doce na segunda-feira cedo.

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No caminho de volta ao MH paramos para almoçar na famosa Churrascaria Lobão. Atendimento nota 10. Especialidade: uma combinação agri-doce com as carnes e que não conhecíamos. Renato adorou porque curte muito esta combinação.

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Parece sobremesa mas não é: o ‘carro chefe’ deles, é o Entrecot Straw Bary (iogurte, geléia e carne). Dos deuses!

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Enquanto Gracita encarou mais um copo da deliciosa Polar, Renato se deliciou, agora sim, com a sobremesa: Cosulat Damby (queijo Dambo com doce de leite).

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Após a merecida soneca fomos conhecer o bairro Areial onde ‘teria’ um camping que não achamos após andarmos um bocado numa estrada de chão cheia de ‘panelas’ (buracos) e muito lixo. Decidimos seguir viagem em busca do lugar bonito e calmo para, de fato, descansar das últimas peleias!

Em tempo: voltaremos a Pelotas pois há muito ainda pra conhecer.

Próxima parada: São Lourenço do Sul um lugar que sempre gostamos de ir. No Camping Iate Club, onde ficamos em vezes passadas, nem nos deixaram entrar (só como convidado de algum sócio) e, de qualquer modo, o espaço é pouco para carros maiores.

No Camping Municipal, pela terceira vez em anos alternados (se é que me entendes) um cartaz avisava que estava fechado para reformas. Desta vez não havia ninguém para tentarmos uma conversa…

“Camping Municipal

Endereço: Alameda Mano Serpa, s/n°
Fone: (53) 3251-9522
E-mail: camping@saolourencodosul.rs.gov.br

O Camping Municipal, mantido pela Prefeitura, dispõe de uma área de aproximadamente 12 hectares, tendo em seu interior diferentes espécies de árvores nativas. Durante os passeios, o visitante desfruta de uma paisagem bela e aconchegante, além de banhar-se na Lagoa dos Patos, a maior lagoa de água doce do mundo, com suas praias calmas e limpas.
O espaço dispõe de infra-estrutura moderna, com cantina e supermercado para compras, além de área de lazer com praça de brinquedos para crianças até dez anos e canchas de voleibol, futebol e bocha. Em toda a extensão há diversas churrasqueiras individuais e duas coletivas, além de  sanitários coletivos e individuais.  Dispõe também tanques e pias,  para lavagem de roupas e utensílios domésticos. Há ainda duchas espalhadas por diferentes pontos, o que permite ao veranista refrescar-se a qualquer hora do dia.
E é no Camping Municipal que se encontra o Galpão Crioulo, onde ocorre anualmente no mês de março, o tradicional Reponte da Canção. Produzido em madeira, é o único do gênero no Estado e um dos maiores da América Latina”. (Site da Prefeitura)

Tão certos estávamos de encontrar lugar num destes dois campings que não anotamos a terceira (e desconhecida pra nós) opção do site do Rancho Móvel: Camping Municipal da Lagoa dos Patos. Chegando lá, '>'>internet que não é ‘padrão FIFA’, já viste: ficamos a ver navios (se alguém já acampou lá, por favor nos dê informações mais concretas).

Adelante!

Arambaré, simpaticíssima, onde tínhamos a indicação do Paulo Leonel de um camping no centro da cidade. De fato o local é ótimo mas não encontramos ninguém pra nos atender e, de qualquer modo, daria pra entrar com nosso MH mas trancaríamos a entrada pois as árvores baixas (ou sem podas) impediriam que nos movimentássemos lá dentro. 

Seguimos em busca do Camping Municipal indicado pelos locais. Ele fica no final da avenida que beira a lagoa, com calçada para caminhar e andar de bicicleta o que nos animou. Chegando lá fomos literalmente ignorados pelo zelador e depois de insistirmos, secamente informou que o camping não estava funcionando “porque o prefeito avisou que não vai funcionar”. Pedimos ao menos para pernoitar já que anoitecia. Ele concordou. Apesar da aparência de abandono e relaxamento possuía tomadas e torneiras. No outro dia pensamos em argumentar com o zelador (que não estava ali) ou ir na prefeitura  mas decidimos que não valia a pena.

Voltamos à BR 116 em direção à Porto Alegre e fomos para Tapes também à beira da Lagoa.