terça-feira, 10 de maio de 2011

PERDEMOS HILDA BIANCHI

Com  muito pesar e dor registramos a perda da nossa amiga Hilda Maria Colla  Bianchi  em Pato Branco/PR. Infelizmente uma traiçoeira mestástase, em quatro meses, nos roubou  esta querida.

Abaixo a homenagem  que fizemos ao casal e que foi publicada na  Revista MotorHome.

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ROZIMBO E HILDA: dois guerreiros sempre na estrada!

Com estes amigos acampamos há quase 20 ininterruptos anos nos meses de verão em Itapema/SC. Somos testemunhas de que nada os afastou desta vida de campista/estradeiro, nem os sérios problemas de saúde que, felizmente, já superaram!

Embora cronologicamente já tenham ultrapassado os 70 anos parecem dois adolescentes encantados com as pessoas e lugares que vão conhecendo a cada nova aventura.

Tudo começou em 1975 com uma visita aos amigos Lindolfo e Neusa no camping de Foz de Iguaçu. Chegando em casa (Pato Branco/PR), onde vivem até hoje, por telefone, compraram o primeiro trailer, um Eldorado (Turiscar).

Um fato acontecido na primeira viagem determinou o que se tornou uma de suas características: viajam sozinhos. Junto com mais quatro casais (cada um no seu equipamento) seguiram para o México. Já estavam num camping em Antofogasta (norte do Chile) quando alguns propuseram uma votação: seguir conforme o combinado ou voltar para Santiago e conhecer a Ilha de Páscoa: “Eram quatro casais, oito cabeças”... afirma Rozimbo.

Em 1992 também de trailer e sozinhos foram para Ushuaia. Como ressalta Hilda: “sem as atuais facilidades da internet, apenas com um simples mapa da Argentina”. Até hoje, com toda a tecnologia existente, muitos não arriscam esta viagem sem outros companheiros!

Assim também subiram a Cordilheira dos Andes passando nas estradas alagadas do degelo (baldanes), numa desta ficando retidos por vinte dias tão grande era a nevasca.

Também impressiona saber que deixavam a firma (o negócio da família) sob a responsabilidade do filho mais velho com apenas 15 anos (e um contador de confiança) e partiam para viagens com períodos relativamente longos (mais de 40 dias). Quantos amigos não saem mais do que alguns poucos dias porque não ousam isso?!

Nestes 34 anos tiveram dois trailers e seis motorhomes tal a paixão por esse modo de vida que, como já dissemos, começou bem cedo, ainda quando tinham seus compromissos profissionais.

Não temem as estradas e os desafios que ela põe. Embora viajar sozinhos seja um traço característico deste casal também adoram encontrar com amigos em eventos ou lugares - até por isso integram o Grupo Estradeiros. O que aparentemente pode parecer um traço de individualismo se desvanece quando, junto a companheiros acampados ou em trânsito, mostram-se extremamente solícitos, muito receptivos, com um chimarrão sempre pronto e petiscos de toda ordem. Estão sempre prontos para ajudar a quem precisa, seja oferecendo ferramentas, peças e ou levando, com seu veículo de reboque, onde for necessário para buscar ajuda.

Para quem pretende viajar pela Argentina e Chile, especialmente, sem desconsiderar o Brasil, eles têm muito a informar, devido a longa experiência de viagens por estes países.

Rozimbo e Hilda viveram a vida de estradeiros numa época em que não existiam as facilidades dos modernos meios de comunicação, mas mesmo assim não se intimidaram.

Hoje, como pessoas de seu tempo, são usuários de todas elas, inclusive a internet móvel. Mas isso não modificou o espírito aventureiro desse casal.

Se hoje não são mais as dificuldades de comunicação que tornavam as viagens verdadeiras aventuras, são as condições físicas. Ambos já passaram por sérias situações de saúde que, devidamente superadas, parece que acenderam ainda mais o desejo de estarem na estrada. Isso nos permite afirmar que nem sempre são as condições externas que fazem as pessoas serem aventureiras, mas as suas cabeças, seu modo de ver a vida, o jeito de manter mente e corpo sempre funcionando num elevado grau de adrenalina.

Não temos dúvidas em afirmar que Rozimbo e Hilda se enquadram perfeitamente neste perfil: viver em espírito de aventura!

 

Aqui estão algumas fotos deles

USHUAIA: LÁ FOMOS NÓS! FINAL

Parte 17

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De 9 a 26 de abril nossa casa rodante ficou no Balneário em Santa Helena/PR.

50º dia, 10 de abril/51º dia, 11 de abril/52º dia, 12 de abril.

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Foram dias de reencontro com amigos, volta às bices (aproveitando as excelentes ciclovias do local) e muuuuita faxina tentando eliminar toda a sujeira que uma aventura deste tipo acumula.


53º dia, 13 de abril/54º dia, 14 de abril/55º dia, 15 de abril (os km rodados com o carro pequeno até Pato Branco não serão computados na viagem ao Ushuaia).

Como as notícias sobre a saúde da Hilda não eram boas, tentamos alugar um carro para visitá-la. Só conseguimos para o outro domingo, então, aceitamos a oferta insistente (e amiga) do Garcia e, com o seu carro, seguimos para Pato Branco.

Nossa querida estava firme, mas muito abatida, castigada por uma tosse ininterrupta. Ao seu redor uma família que, com muito amor e atenção, tentava amenizar seu sofrimento. Dizem que nossa visita foi energética, pois no segundo dia ela se alimentou muito bem arriscando até uns pequenos goles de vinho. Passamos uma gostosa tarde revendo fotos e colocando o papo em dia. Voltamos de lá bem esperançosos...


56º dia, 16 de abril/57º dia, 17 de abril/58º dia, 18 de abril/59º dia, 19 de abril/60º dia, 20 de abril/61º dia, 21 de abril/62º dia, 22 de abril/ 63º dia, 23 de abril/64º dia, 24 de abril/65º dia, 25 de abril.

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Pela terceira vez consecutiva participamos, em Santa Helena, deste que se tornou o maior encontro da América Latina com 352 equipamentos (oficialmente), sendo um alemão.

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O 7º Encontro Terra das Águas e 21º dos Estradeiros foi um sucesso do começo ao fim. Primeiro porque ao chegar a gente é tão acolhedoramente recebido que já se sente em casa.

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Depois porque o local, para nós, é o melhor dos que conhecemos para um evento deste porte. Melhor pela beleza e condições do balneário, pela facilidade de acesso à cidade (carro, a pé e de bicicleta nas ciclovias).

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Quem gosta de comprar tem ‘orgasmo múltiplo’ com tantas vans circulando até Ciudad de Leste ou Salto del Guaira... Quem prefere colher frutas ‘lambuza-se’ com abacates, jacas e jabuticabas.

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Insistimos que é o local perfeito para que, ‘num sonho possível’ quiçá um dia, todos os grupos unidos realizassem um ‘verdadeiro encontro Internacional’ trazendo os companheiros dos países vizinhos e aqueles de outros continentes que estejam circulando na nossa abençoada América do Sul.

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Como pra quem paga o pacote o camping é livre por vários dias, tem-se bastante tempo pra conversar com velhos e novos amigos, fazer comidas coletivas (rachides) em pequenos grupos bem como rodas de viola e cantorias. Quem não quer cozinhar usa o restaurante local (do evento).

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Neste ano colocaram uma ‘academia da terceira idade’ e o que já era bom ficou melhor ainda.

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Outra inovação muito legal e aglutinadora foram os shows noturnos ao ar livre: mais democrático impossível!

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Enquanto a atração artística se apresentava sob o toldo, ‘a galera se achegava’ com suas cadeiras e curtia.

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Quem quis levou sua bebida e seus comes, mas tinha opção do serviço de bar/lanchonete também. A diversidade das atrações destacou a cultura da região, o que nos pareceu excelente.

Os alimentos não perecíveis também foram distribuídos:

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Enfim, parece que mais uma vez se confirmou o ditado: A UNIÃO FAZ A FORÇA. Parabéns Paulo/Nilde, Bidy/Romi, Carlão/Glaci, Fernandes/Gê, Miguel/Otilia, Toninho/Mª Aparecida, Luiz/Duciara, Messias/Vera, Zezo/Mariza, Renê/Anita. Parabéns à prefeita local, aos patrocinadores que acreditaram no projeto, aos trabalhadores do Balneário e a todos os que participaram trazendo alegria e afeto ao evento.

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O que a prefeitura prometeu melhorar para o próximo ano: asfaltamento das vias internas do balneário, internet wi-fi, locadora de carro. Conferiremos!

Não teve nada ruim? Claro que teve e infelizmente se deveu a deseducação de alguns companheiros. Se não, como explicar que no coquetel de abertura muitos jogavam guardanapos e copos plásticos no chão, embora abundassem lixeiras? Que alguns quase derrubaram vizinhos e garçons no intuito de pegar muitos salgadinhos? Surreal?

Tem mais: na fila do Chopp teve gente querendo tratamento privilegiado, ou seja, furou a fila de cinco pessoas porque é da terceira idade... Imagina se todos resolvessem fazer isso... Seria necessário discriminar as décadas, pois a maioria dos participantes está nesta fase. Um deles ainda ‘peleou’ perguntando se o Renato era brasileiro, pois parecia desconhecer a lei que era ‘culpa’ do Lula. Tratamento privilegiado pra beber Chopp e festar? Ai que vergonha!

Sem falar naqueles que chegam nos primeiros dias e na véspera do encontro, propriamente dito, se ‘arrancam’ sem querer pagar (o pacote ou a diária do camping) e sem contribuir com os alimentos não perecíveis (que são distribuídos para instituições de caridade). Mais vergonhoso ainda…

Durante o Encontro também aconteceu uma reunião tratando da questão de se ter uma entidade nacional em prol dos campistas. Dela participaram: Fernando Palma Lima, Benil Teixeira, Luiz Tostes, Gilberto Quadros, Claudio Vinicio, Vicente Albarome, Messias F. Neto, Nivaldo Massa, Tiafo Borges, Getúlio Barreto, Jorge Bazacas, Carlão e Renato Wenzel.

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Colocamos nosso blog a disposição para divulgar estas e outras tratativas que entendemos relevantes pra toda a categoria e fortalecimento do setor. Só não entendi por que só homem participava da reunião? (Graça).

Flagras

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Depoimentos

“Se já era bom, ficou melhor ainda! O Grupo que organiza o encontro em Santa Helena (PR) mais uma vez se superou e surpreendeu a todos com uma bela festa, digna de elogios e reverência aos esforços de quem se propõe a idealizar e realizar um evento dessa magnitude. Foi realmente um show a parte, em especial o encerramento e a quantidade de equipamentos.” Claudio Vinicio (Gaviões do Planalto).

“Parabéns Estradeiros Paraná! Parabéns Estradeiros Terra das Águas! Vocês deram um banho em organização. A festa muito bonita e com 348 equipamentos, se não me engano. Uma semana de festa. Simplesmente fantástico! Ao Paulo da Pirâmide, o reconhecimento pelo seu trabalho - grande poder de aglutinação: sua chamada é uma ordem e não tem quem não a obedeça, haja vista a quantidade de equipamentos presentes. Bidy e Carlão, incansáveis, mais uma vez demonstrando suas capacidades de organização. Com uma diretoria bem atuante - suas esposas sempre presentes -, deram um banho. Queremos ver este grupo Estradeiro do Paraná novamente na pauta dos grandes eventos. Paulo, Nelson, Thiago, Ermínio, Bidy, Carlão, Véio Loco, vocês estão todos de parabéns. Duas pessoas que também merecem nosso reconhecimento: Toninho, contra 348 equipamentos usando 110 e 220 v - deu um banho! Venceu Toninho. Com um detalhe: sem perder o bom humor. Parabéns Toninho. Parabéns ao Miguel - outro que também não tem hora. É um grande e fiel escudeiro. E é claro, não podemos nos esquecer de Luiz, Messias, Zezo. Realmente uma equipe perfeita. Estão, sem sombra de dúvidas, todos de parabéns. Com todo o respeito.” Getúlio (Rodamundo)


66º dia, 26 de abril – rodamos 319 km.

Antes da 7h30 já estávamos no posto aguardando a necessária geral na parte de baixo do MH: lavação, troca de óleo, filtros, etc. Saíram cobras e lagartos ou guanacos?

Almoçamos no estacionamento da casa de massas e seguimos para Pato Branco.


67º dia, 27 de abril

Foram dias tristes vendo o sofrimento de nossa amiga (que piorou visivelmente) e de seus familiares. O amor, o carinho, os recursos financeiros e médicos pareciam insuficientes para debelar a doença.


68º dia, 28 de abril – andamos 257 km

Depois do almoço nos despedimos com muito choro e com a sensação de que era a despedida derradeira. Por conta disso nem conseguimos comemorar nossos 29 anos de ‘amontoamento’ hoje, ‘finamente’ chamado de união civil estável (hum). Dormimos em Erval Velho/SC no posto (Ipiranga) às margens da BR 282, que tem uma tomada para MH.

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69º dia, 29 de abril (sexta-feira) – andamos 412 km.

Muito abalados com a situação que deixamos em Pato Branco, seguimos pra casa. Antes passamos em Agronômica (na ELBER que transforma as geladeiras) para ver como está a nossa: tudo ok! Compramos uma central eletrônica sobressalente. Almoçamos na estrada.

Chegamos em casa à tarde onde fomos recepcionados por nossos vizinhos/amigos/irmãos Airton e Dênia, e a Luna (que não nos deu muita bola)...


USHUAIA: lá fomos nós,reflexão final.

Ida: saída de Itapema/SC (trajeto brasileiro)

Percorrido Brasil 1

Ida: Uruguai, Argentina e Chile

Ida realizada Ushuaia

Ida (total) = 7.745 km

Volta: Argentina, Chile e Paraguai

Volta realizada 2

Volta: trajeto brasileiro

Volta de S Helena realizada

Volta (total) = 6.575 km

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Total da Viagem = 14.320 km

Com esta viagem podemos dizer que conhecemos o Chile de norte a sul (incluindo a Terra do Fogo), com exceção da Carretera Austral (que deve ser feita, preferencialmente, de 4X4). Da Argentina nos faltam as províncias de Catamarca, La Rioja e San Juan. Lembrando que a Argentina dividi-se em quatro regiões:

Noreste com as seguintes províncias: Formosa, Chaco, Corrientes, Misiones, Santa Fe e Entre Rios.

Noroeste: Santiago del Estero, Tucumán, Catamarca, Salta, Jujuy.

Centro: Buenos Aires, San Luis, Mendonza, San Juan, La Rioja, e Cordoba.

Patagonia: Tierra del Fuego, Santa Cruz, Chubut, Rio Negro, Neuquen e La Pampa.

Ir até o fim do mundo é desejo de muita gente. Alguns com pouco tempo e sem o perfil aventureiro preferem o avião e, com certeza, o que perdem não tendo o prazer da estrada, ganham no visual aéreo.

Os mais aventureiros encaram o prazer de viajar apenas pela viagem, ou seja, desfrutar da estrada já significa uma alegria às vezes maior do que a chegada ao destino: somos destes!

Mas viajar de MH é diferente do que ir de carro pequeno (mais ainda se de 4X4). Embora de rodas, é nossa casa e, como tal, gostamos de tê-la limpa e organizada com tudo funcionando a contento. Sem luxos, mas com conforto, queremos preservá-la e curti-la assim por muitos anos. Por isso, via de regra, não andamos em estrada de chão com ela (usamos outras opções sempre que possível). Talvez por conta disso, e após esta experiência mais recente, não a faríamos assim. Ou seja, não vale à pena fazer os kms de rípio na Terra do Fogo de MH (só pra quem faz questão de dizer que foi com este equipamento até lá). Como neste trecho a paisagem não é o bicho e os riscos de avarias são enormes, pensamos que enquanto o Chile não asfaltar o que lhe compete, não vale à pena se expor a tudo isso.

Também consideramos que o ápice desta viagem são as geleiras de El Calafate com destaque, é claro, para Perito Moreno. Como não vimos muitos dos animais que queríamos na Península Valdes, talvez o melhor seria inverter o trajeto que fizemos. De qualquer modo, nossa sugestão é que se deixe o MH no camping de Calafate ou de Rio Gallegos, indo por via aérea para Ushuaia (uns três dias tá de bom tamanho). Querendo ver um pouco do que se veria se fosse por terra, vá de Van até o Lago Escondido.

Para este roteiro é fundamental pesquisar e avaliar entre coisas bem distintas antes de definir a época de viagem (ventos, temperatura, o que se quer ver) pois quase sempre é impossível ter tudo numa só época.

Como sempre, recomendamos a independência, ou seja, ter no MH o máximo de recursos para que não se fique prisioneiro da obtenção de coisas básicas como luz, água e combustível. No Chile (Punta Arenas e Puerto Natales) água e luz são objeto de luxo e, portanto, caros e às vezes difíceis de conseguir. Na Argentina a distribuição do combustível, há anos, é um problema.

Talvez o maior destaque desta viagem (pra nós que costumamos viajar sozinhos) seja o fato de que nós quatro voltamos mais amigos do que quando a iniciamos. Neca e Tere são parceiros de primeira grandeza (já sabíamos disso mas nunca é demais repetir).

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Mais uma vez agradecemos a todos que escrevem seus blogs, comentam o nosso, mandam e-mail com dicas, sugestões e palavras de apoio. Isso é o concreto da frase: uma mão lava a outra.

Mesmo temendo injustiças, queremos agradecer aos blogueiros Fernado/Andrea (casal na estrada), Ricardo/Silvia (RiSi), João Leopold, Eduardo/Geya, Alvim/Maria,   pela coragem de se exporem e pelas dicas sobre esta aventura.

Aos amigos que mandaram e-mails (todos respondidos) e aqueles que comentaram o blog (alguns não podemos responder porque não temos o e-mail) nosso muito obrigado, pois cada um de vocês nos impulsionou a seguir adiante. Em especial ao Raul Becker incansável na pesquisa e no apoio incondicional e à Leda Valentim: brigadu!

Aos nossos filhos, genro e nora, guardiões de nossa vida, a certeza de que podemos cair na estrada porque nos dão retaguarda, assim como pensamos que o fazemos com eles.

E, mais do que tudo, ‘gracias a la vida que nos há dado tanto’, siempre!

CONTROLE DE DISTÂNCIAS

DATA

Local

KM

Percor.

Local

Km acum.

21.02.2011

Itapema/SC

397

Osório/RS

397

22.02.2011

Osório

615

Chuí/RS

1.012

23.02.2011

Chuí

299

Salinas/UY

1.311

24.02.2011

Salinas

298

Carmelo/UY

1.609

25.02.2011

Carmelo

375

Victoria/AR

1.984

26.02.2011

Victoria

357

Rufino/AR

2.341

28.02.2011

Rufino

750

Villa de Piedra/AR

3.091

01.03.2011

Villa de Piedra

630

Confluencia Traful/AR

3.721

02.03.2011

C. Traful

187

El Bolson/AR

3.908

03.03.2011

El Bolson

445

Ea. La Laurita (R40)/AR

34.353

04.03.2011

Ea. La Laurita

577

Tres Cerros/AR

4.930

05.03.2011

Tres Cerros

588

Esperanza/AR

5.518

06.03.2011

Esperanza

165

El Calafate/AR

5.683

07.03.2011

El Calafate

49

Punta Bandera

5.732

P. Bandera

190

Glaciares (água)

5.922

Glaciares

40

Pq. Perito Moreno

5.962

Pq. P. Moreno

72

El Calafate

6.034

09.03.2011

El Calafate

223

El Chalten/AR

6.257

11.03.2011

El Chalten

510

Puerto Natales/CH

6.767

13.03.2011

Puerto Natales

273

Punta Arenas/CH

7.040

14.03.2011

Punta Arenas

26

Punta Arenas/CH

7.066

15.03.2011

Punta Arenas

333

Entroncamento/CH

7.399

16.03.2011

Entroncamento (rípio)

346

USHUAIA/AR

7.745

21.03.2011

Ushuaia

341

San Sebastian/AR

8.086

22.03.2011

S. Sebastian/aduana

296

Rio Gallegos/AR

8.382

23.03.2011

Rio Gallegos

240

PiedraBuena/AR

8.622

24.03.2011

PiedraBuena

481

Caleta Olívia/AR

9.103

25.03.2011

CaletaOlivia

532

Puerto Madryn/AR

9.635

28.03.2011

Puerto Madryn

504

Rio Colorado/AR

10.139

29.03.2011

Rio Colorado

378

E. Martini/AR

10.517

30.03.2011

E. Martini

450

La Loma/AR

10.967

31.03.2011

La Loma

310

Villa Carlos Paz/AR

11.277

01.04.2011

V. Carlos Paz

89

Cordoba/AR

11.366

02.04.2011

Cordoba

46

Alta Gracia/AR

11.412

03.04.2011

Alta Gracia

497

San Justo/AR

11.909

04.04.2011

San Justo

449

Resistencia/AR

12.348

05.04.2011

Resistencia

284

Clorinda/AR

12.642

06.04.2011

Clorinda/AR

93

San Bernadino/PY

12.735

08.04.2011

San Ber

455

Salto del Guaira/PY

13.190

09.04.2011

Salto del Guaira

142

Sta. Helena/PR/BR

13.332

26.04.2011

Sta. Helena

319

Pato Branco/PR

13.651

28.04.2011

Pato Branco

257

Erval Velho/SC

13.908

29.04.2011

Erval Velho

412

Floripa/SC

14.320

O que faltou nesta aventura? Por quê?

Sempre falta alguma coisa mas a maior, com certeza, é concluí-la com um cruzeiro pela Antárdida. Não o fizemos porque não nos organizamos pra isso e, também, porque não seria a melhor época (frio chegando) além de que teríamos que esperar 8 dias até a próxima saída para uma viagem que demora 10.

Porque dez entre dez viajantes que fizeram o cruzeiro e conhecem muito este planeta afirmam que nunca viram nada igual nem tão bonito.

Assim, Antártida lá vamos nós (em breve), não é Neca e Tere?

 Antártida

“Antártida, basicamente, é a massa terrestre cercada de gelo, em torno do Pólo Sul. Seu nome significa “oposta à Ursa” (a constelação dos céus setentrionais), ou “oposta ao Ártico”. Em português, são aceitas duas grafias: Antártida ou Antártica. Trata-se do mais remoto e desolado de todos os continentes. A exploração da Antártida não começou até o final do século 19. Hoje, a vasta e inóspita área de ventos e frio impiedosos serve como lar temporário a milhares de cientistas, de muitos países.

Se incluirmos a camada de gelo permanente, a Antártida tem área de 14,25 milhões de quilômetros quadrados. Quase todo esse continente de formato aproximadamente circular é coberto por uma imensa calota polar, maior que os Estados Unidos, México e América Central juntos. A maior extensão da Antártida é de 5.630 quilômetros, da ponta norte da Península Antártica à costa da Terra de Wilkes. A distância da geleira de Ross até a Costa da Princesa Astrid é de cerca de 3.540 quilômetros.

Geografia Antártida

A Antártida é cercada pelos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico, cujas águas mais meridionais são ocasionalmente conhecidas como o Oceano Antártico. A costa é acidentada na região do Mar de Ross, que se abre para o Pacífico, e do Mar de Weddell, que se abre para o Atlântico.

Na Antártida fica o Pólo Sul, o ponto mais meridional da Terra. Ele se localiza bem no interior do continente, a uma altura de 2.800 metros, e é o local da Estação Amundsen-Scott, uma base científica dos Estados Unidos. Ao largo da costa da Terra de Wilkes, a 2.740 quilômetros do Pólo Sul, fica o pólo sul magnético, ou pólo geomagnético sul.

O céu da Antártida é ocasionalmente iluminado por vistas deslumbrantes da Aurora Australis”.